“O Reino dos céus é comparado a um tesouro, escondido no campo:
Um homem o encontra e o esconde;
Depois vai, e cheio de alegria, vende todos os seus pertences e compra aquele campo“. ( Mt 13,44)
Natal, é a história de um Deus, que veio se esconder , em um campo.
Escondido, no fazer-se pequeno, filho de um homem. Criança, como qualquer outra criança.
Escondido, no nascer em silêncio em Belém.
Natal é também a história dos campos de tesouros.
A muitos chegou a noticia que o tesouro estava próprio ali, naquele campo !
Infelizmente, nem todos o procuram, nem todos o encontram, nem todos deixam tudo para te-lo.
Para possuír o tesouro é necessário, antes, despojar-se de tudo.
Esta é a única via !
Não basta encontrar o tesouro, não basta saber onde está.
È necessário entregar a vida.
O tesouro não é encontrado por acaso, não se pode possuí-lo pela metade.
O tesouro tem o colorido forte de tudo o que é radical, absoluto.
Se deve perder tudo para tê-lo.
Quem ama, perde tudo. Porque amar significa perder tudo, doar tudo.
O primeiro a assumir este risco foi o próprio Jesus, escondido no Campo de Belém, na esperança que todos o pudessem encontra-lo.
Foi ele quem inaugurou a estrada da renúncia. Perdeu tudo e encontrou o homem.
Como o homem, que deixa tudo e encontra Deus .
Pode ser – e muitas vezes é assim- que olhando de fora parece que nada muda , em particular a historia da nossa Terra Santa, continue sendo a realidade dramática que vemos e vivemos: ódio, divisão, medo, suspeitas, julgamentos...
Mas dentro muda tudo !
Muda o olhar sobre a vida, e por graça muda o modo de viver ! se reencontra o gosto pela vida, porque a vida não é só um campo , mas é o campo que esconde o tesouro.
O desejo para este Natal, é o de sermos transformados em pessoas que se perdem, dentro da própria historia, a procura de Deus.
E no desejo de encontrá-lo se reencontram , na descoberta que este tesouro está, de verdade, no campo da nossa vida e daqueles que estão ao nosso lado.
Padre Pierbattista Pizzaballa, ofm
Custódio de Terra Santa
Um homem o encontra e o esconde;
Depois vai, e cheio de alegria, vende todos os seus pertences e compra aquele campo“. ( Mt 13,44)
Natal, é a história de um Deus, que veio se esconder , em um campo.
Escondido, no fazer-se pequeno, filho de um homem. Criança, como qualquer outra criança.
Escondido, no nascer em silêncio em Belém.
Natal é também a história dos campos de tesouros.
A muitos chegou a noticia que o tesouro estava próprio ali, naquele campo !
Infelizmente, nem todos o procuram, nem todos o encontram, nem todos deixam tudo para te-lo.
Para possuír o tesouro é necessário, antes, despojar-se de tudo.
Esta é a única via !
Não basta encontrar o tesouro, não basta saber onde está.
È necessário entregar a vida.
O tesouro não é encontrado por acaso, não se pode possuí-lo pela metade.
O tesouro tem o colorido forte de tudo o que é radical, absoluto.
Se deve perder tudo para tê-lo.
Quem ama, perde tudo. Porque amar significa perder tudo, doar tudo.
O primeiro a assumir este risco foi o próprio Jesus, escondido no Campo de Belém, na esperança que todos o pudessem encontra-lo.
Foi ele quem inaugurou a estrada da renúncia. Perdeu tudo e encontrou o homem.
Como o homem, que deixa tudo e encontra Deus .
Pode ser – e muitas vezes é assim- que olhando de fora parece que nada muda , em particular a historia da nossa Terra Santa, continue sendo a realidade dramática que vemos e vivemos: ódio, divisão, medo, suspeitas, julgamentos...
Mas dentro muda tudo !
Muda o olhar sobre a vida, e por graça muda o modo de viver ! se reencontra o gosto pela vida, porque a vida não é só um campo , mas é o campo que esconde o tesouro.
O desejo para este Natal, é o de sermos transformados em pessoas que se perdem, dentro da própria historia, a procura de Deus.
E no desejo de encontrá-lo se reencontram , na descoberta que este tesouro está, de verdade, no campo da nossa vida e daqueles que estão ao nosso lado.
Padre Pierbattista Pizzaballa, ofm
Custódio de Terra Santa