Como é de praxe, por ocasião das festividades da Santa Páscoa, os representantes das várias Comunidades cristãs de Jerusalém se trocam visitas a fim de apresentar-se mutuamente os augúrios, passar momentos serenos em convívio, nestas especiais jornadas, e ter ocasião para reavivar e reforçar as relações de simpatia e amizade. No dia 10 de abril, por isso, foram os Frades franciscanos da Custódia que acolheram os hóspedes na Sala de Sofás do Convento San Salvatore, a fim de receber os votos e a saudação cordial pela Santa Páscoa da ressurreição do Senhor, apenas transcorrida.
Segundo o detalhado protocolo, que ritma esses encontros, o Custódio da Terra Santa, Fr. Pierbattista Pizzaballa, juntamente com seu Vigário custodial, Fr. Artêmio Vítores, o Secretário da Custódia, Fr. Sílvio De La Fuente, e diversos Frades da comunidade local, recebeu, desde cedo, os Gregos ortodoxos, seguidos pelos Coptos e Sirianos, pela meia manhã; pelos Armênios e, por fim, pelos Etíopes, antes do almoço. De tarde, as visitas prosseguiram com o Patriarca Latino de Jerusalém, S. Excia. Mons. Fouad Twal, e com os representantes dos Melquitas.
Em clima de serenidade e distensão, os hóspedes degustaram, com os Frades, o tradicional licor com os doces e o café. Augúrios sinceros, que vão além da cortesia institucional, a fim de pôr-se em contato com o sentido profundo dessa festa, que constitui o coração da experiência cristã. É ocasião preciosa, que se repete tanto na Páscoa como no Natal, a fim de formular agradecimentos e votos, e descobrir, na alegria dos outros, um valor que enriquece a própria alegria, a confirmação da beleza de sermos cristãos e vivermos como tais na Terra Santa, mesmo que em meio a tantas dificuldades e incertezas quanto ao futuro.
Dessa vez, foram os Frades que receberam as saudações e os augúrios pela Santa Páscoa, acabada de ser celebrada pelos católicos. Daqui a poucos dias, a Custódia retribuirá as visitas, quando serão as Comunidades ortodoxas a celebrar a ressurreição do Senhor. Pode parecer um protocolo formal, mas ele conserva relações cordiais, feitas de cortesia, de abertura e, às vezes, de verdadeira amizade e confiança mútua. Juntos, em Jerusalém, são partilhadas a mesma fé e destino, a mesma vocação e o amor pelos Lugares Santos, as preocupações pelas condições de muitas Comunidades cristãs, em diversas partes do Oriente Médio e do mundo, mas também o sentido de pertença à única família, aquela de Cristo, e a encorajadora certeza de possuirmos a comum herança de filhos.
Texto di Caterina Foppa Pedretti
Segundo o detalhado protocolo, que ritma esses encontros, o Custódio da Terra Santa, Fr. Pierbattista Pizzaballa, juntamente com seu Vigário custodial, Fr. Artêmio Vítores, o Secretário da Custódia, Fr. Sílvio De La Fuente, e diversos Frades da comunidade local, recebeu, desde cedo, os Gregos ortodoxos, seguidos pelos Coptos e Sirianos, pela meia manhã; pelos Armênios e, por fim, pelos Etíopes, antes do almoço. De tarde, as visitas prosseguiram com o Patriarca Latino de Jerusalém, S. Excia. Mons. Fouad Twal, e com os representantes dos Melquitas.
Em clima de serenidade e distensão, os hóspedes degustaram, com os Frades, o tradicional licor com os doces e o café. Augúrios sinceros, que vão além da cortesia institucional, a fim de pôr-se em contato com o sentido profundo dessa festa, que constitui o coração da experiência cristã. É ocasião preciosa, que se repete tanto na Páscoa como no Natal, a fim de formular agradecimentos e votos, e descobrir, na alegria dos outros, um valor que enriquece a própria alegria, a confirmação da beleza de sermos cristãos e vivermos como tais na Terra Santa, mesmo que em meio a tantas dificuldades e incertezas quanto ao futuro.
Dessa vez, foram os Frades que receberam as saudações e os augúrios pela Santa Páscoa, acabada de ser celebrada pelos católicos. Daqui a poucos dias, a Custódia retribuirá as visitas, quando serão as Comunidades ortodoxas a celebrar a ressurreição do Senhor. Pode parecer um protocolo formal, mas ele conserva relações cordiais, feitas de cortesia, de abertura e, às vezes, de verdadeira amizade e confiança mútua. Juntos, em Jerusalém, são partilhadas a mesma fé e destino, a mesma vocação e o amor pelos Lugares Santos, as preocupações pelas condições de muitas Comunidades cristãs, em diversas partes do Oriente Médio e do mundo, mas também o sentido de pertença à única família, aquela de Cristo, e a encorajadora certeza de possuirmos a comum herança de filhos.
Texto di Caterina Foppa Pedretti