“Continuemos a rezar. Nossa história na Síria não terminou” | Custodia Terrae Sanctae

“Continuemos a rezar. Nossa história na Síria não terminou”

De Aleppo a Jerusalém, católicos e pessoas de outras religiões se unem em iniciativas de oração em favor da paz.

O drama da guerra civil na Síria tem se intensificado no último mês, especialmente na cidade de Ghouta, localizada a 20 quilômetros de Damasco.

Recentemente, o salesiano de Aleppo, Padre Mounir Hanachi, divulgou uma mensagem na qual diz que os últimos sete anos de guerra foram difíceis mas, nestes dias, a situação é ainda mais sofrida.

O franciscano e pároco de Aleppo, frei Ibrahim Alsabagh, nos fala sobre a atual situação.



FREI IBRAHIM ALSABAGH, ofm
Pároco de Aleppo
“Não alcançamos a paz nem mesmo em Aleppo. Ontem aconteceram tantos bombardeios que atingiram civis na região oeste da cidade. Pudemos mais uma vez averiguar grande número de mortos e feridos”.

E mesmo em meio a tanta a dor, a fé persiste! Na Paróquia de Aleppo, por exemplo, frei Ibrahim tem presidido Missas para as crianças em favor da paz.

FREI IBRAHIM ALSABAGH, ofm
Pároco de Aleppo
“Não é segredo para ninguém que a situação se agrava sempre mais e a cada dia escutamos o ruído bélico das armas e das declarações em favor da guerra e da morte mais que as declarações em favor da paz e da vida. Continuemos a rezar. Nossa história na Síria não terminou”.

Diante da situação complexa na Síria brotam em todo o mundo iniciativas que nos fazem acreditar na esperança. Aqui em Jerusalém, por exemplo, pessoas de diferentes religiões rezam juntas em prol da paz.

Cerca de 50 pessoas pertencentes a diversas religiões e nacionalidades participaram da oração conduzida por irmão Emile, da Comunidade Taize.

O momento, assinalado por instantes de silêncio, cantos e orações em diversas línguas, teve lugar na capela do Instituto Ecumênico Tantur.

Irmão EMILE
Comunidade Taize
“As vezes as pessoas acreditam que o silêncio pertença somente aos mosteiros, aos monges, mas as pessoas de Deus deveriam ser capazes de descobrir o silêncio, a oração meditada e é por isso que promovemos estas orações e compartilhamos com as pessoas que vem a Taize.

As diferenças entre eles existem, mas o que as une predomina: o desejo de elevar a Deus súplicas pela paz no mundo!

MARCIE LENK
Shalom Hartman Institute
“Penso que gastamos tanto tempo rezando sozinhos, separados e não temos tantas oportunidade para rezarmos juntos. E precisamos. Precisamos rezar uns com os outros, sentar perto uns dos outros. Eu preciso de outras pessoas!”.