Uma centena delas. Talvez mais. Verdadeira chuva de golpes de morteiro caiu na segunda-feira, 08 de janeiro, sobre os quarteirões cristãos, no interior da cidade velha de Damasco. Quem pagou pela chuva foi, em grande parte, o Patriarcado grego-católico (melquita) e a Paróquia atendida pelos Frades franciscanos da Custódia da Terra Santa, intitulada à conversão de S. Paulo, no quarteirão de Bab Touma. Na Paróquia franciscana, felizmente, houve apenas danos materiais, nenhuma vítima.
Sorte diferente tocou a alguns fiéis do Patriarcado grego-ortodoxo. Na zona onde se encontram a catedral e a sede patriarcal caíram, ao menos, trinta bombas. Algumas fontes falam de cinco vítimas. Os ataques vêm da área Goutha Oriental, na periferia da capital, controlada pelos rebeldes anti-Assad.
Os golpes de bombas não tinham objetivo exato. Julga-se que a finalidade seria, sobretudo, o de alimentar tensões, após longo período de tranquilidade, sobretudo quando se desenham no horizonte tratativas de nível inernacional.
Fr. Bahjat Elia Karakach, Frade Menor, é responsável pela Paróquia Conversão de S. Paulo. Também no dia 13 de janeiro, nos disse, caiu sobre o convento e a Paróquia um saraivada de bombas. Os danos à igreja e às estruturs paroquiais são significativas. Argamassa em todo lugar, janelas afundadas pelo pressão do ar. Um golpe especial acertou o muro externo da igreja. « A situação – explicou o Frade – permanece muito instável ».
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