A experiência do Santo Sepulcro nasce do amor de Jesus | Custodia Terrae Sanctae

A experiência do Santo Sepulcro nasce do amor de Jesus

«Se, hoje, também nós podemos acorrer aqui, vir, ver e tocar o Túmulo vazio, devemo-lo a todos os que, desde séculos, tornaram possível tal experiência», assim se expressou o Custódio da Terra Santa, Fr. Pierbattista Pizzaballa, na homilia pronunciada diante da edícula, no centro da rotunda da Basílica da Ressurreição.
Nesta segunda-feira, dia 15 de julho, os Franciscanos da Custódia comemoraram a festa da dedicação da Basílica construído pelos Cruzados. O Custódio, depois, recordou que a dedicação da Basílica constantiniana, construída no século IV, é festejada, ao invés, no dia 14 de setembro. Mas, nossa presença aqui, insistiu o Custódio, não a devemos aos Bizantinos ou Cruzados, mas aos enamorados de Cristo, que quiseram viver a mesma experiência feita pelas santas mulheres e pelos apóstolos. Aquilo que os cristãos desejaram ao longo dos séculos, sublinhou ainda o Custódio, é fazer a experiência de ver o Túmulo vazio. O Custódio aproveitou para recordar, depois, o papel do próprio São Francisco de Assis, que obteve para seus Frades o direito de vir viver pacificamente na Terra Santa, direito que lhes abriu a estrada, rumo a Jerusalém e aos Lugares santos.
Eis porque o livrinho litúrgico da celebração não tem, como foto de capa, a imagem do edifício, mas a do encontro do Pobrezinho de Assis com o Sultão, encontro que tornou possível a presença franciscana na Terra Santa.
Tornados, em seguida, Guardiães dos Lugares santos, os Franciscanos (e não só eles) mantiveram não apenas os edifícios, mas quiseram viver aquilo que os Lugares santos testemunham e, em especial, aquilo que o Santo Sepulcro testemunha: o perdão, a reconciliação e o desejo de unidade.
Nas primeiras horas da manhã, numa Basílica ainda calma, a missa foi recolhida e da celebração emanou serena alegria. A oração da comunidade, reunida ao redor do Túmulo vazio, recordou os habitantes da Terra Santa, mas também a todos os peregrinos, como também a todos os que desejam poder vir aqui.
A todos desejamos Paz e Bem!