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<em><a href="http://terrasanta.net/tsx/articolo-rivista.jsp?wi_number=3808&wi_codseq=PT1200" title="" target="_blank">A revista Terrasanta</a></em>

Se existem peregrinos que não têm medo do Oriente Médio – não obstante os últimos acontecimentos e incertezas do momento – são os brasileiros. A confirmação disso é inevocável diante dos dados sobre os turistas em Israel (Palestina) e Jordânia, isto é, diante dos países que constituem o coração da Terra Santa.

Em 2011, depois do crescimento do turismo em Israel que alcançou mais dois pontos percentuais, diminuíram sensivelmente as visitas dos Estados Unidos (-3%), do Canadá (-4%) e do México (-21%). Até mesmo da Europa, que é mais próxima, houve diminuição de 3%. Da Itália, país onde tradicionalmente partem muitos grupos de peregrinos, houve a diminuição de 19% de partidas; quase o mesmo da Espanha, (-25%) e de Portugal (-38%). Neste problemático panorama, o Brasil marcou 2011 com um surpreendente aumento de chegadas em Israel, com 56.889 viajantes, com 9% a mais, em relação a 2010, a duplicação dos 28.507 de 2009. Cenário semelhante e ao mesmo tempo, preocupante, se percebeu na Jordânia, diante da grande diminuição de partidas dos Estados Unidos (-12,9%), do Canadá (-20,5%) e do México (-34,1%). No cenário do impacto de 20,8% a menos nas partidas da Europa, o Brasil inverteu esta rota, com um pequeno aumento de mais 1,7%.

Na Tudo isso, não obstante os custos mais elevados que um peregrino brasileiro deve gastar em sua viagem. A área costeira do Brasil está a 10 mil km de distância da Terra Santa. Os voos de ida e volta para Tel Aviv custam mais de mil Euros. «Há dez anos, era muito raro que alguém pensasse numa viagem para a Terra Santa – conta Frei Jorge Hartmann, Frade Menor e Comissário da Terra Santa no Sul do Brasil. Na verdade, os brasileiros sempre tiveram o desejo de fazer peregrinações, porém, se limitavam a visitar os santuários que temos em nosso país. Em Porto Alegre, por exemplo, cidade onde sou Comissário, vamos ao Santuário da Mãe de Deus, enquanto os que vivem em São Paulo visitam a Aparecida. Na realidade, algumas coisas estão mudando – continua Frei Jorge. Antes de tudo, a renda per capita aumentou nos últimos anos. Depois, se deve dizer que a compra das passagens aereas normalmente são pagas em dólares e o câmbio com a moeda americana é vantajoso. Por fim, o coração e as expectativas de um brasileiro, são diferentes daquelas de um peregrino europeu. VAI AO ARTIGO