« Veni creator spiritus »: Vem, Espírito criador! Com essa invocação ao Espírito Santo começou a missa de Pentecostes, celebrada no domingo, dia 15 de maio, na igreja paroquial de S. Salvador, em Jerusalém. O Padre Custódio, Fr. Pierbattista Pizzaballa, presidiu a celebração, presentes numerosos paroquianos.
Em sua homilia, o pároco Fr. Feras Hejazin descreveu Pentecostes como « nova Babel ». Ao contrário do episódio bíblico da torre de Babel, quando as pessoas não se compreendiam mais, o Espírito Santo possibilita que as pessoas se reúnam, não obstante a diversidade das línguas. « Pentecostes convida-nos a viver segundo os ensinamentos da Igreja de Cristo: Jesus está conosco e em nós » e acrescentou. « Se formos conscientes da importância das duas principais festas cristãs, Natal e Páscoa, não devemos esquecer Pentecostes: é o dia em que nasce a Igreja, que não tem mais medo e parte em missão para levar a todos a Boa Nova. »
Depois da missa, Frades e paroquianos encontraram-se no salão da Cúria para festejar « o aniversário da Igreja ».
Com boa escolta (kawas e polícia), os Frades dirigiram-se em cortejo ao Cenáculo para as Vésperas solenes. A oração pôde ser feita com calma, não obstante as manifestações de judeus que, no lado de fora, protestassem contra a presença dos Franciscanos. Alguns voluntários, usando casaco amarelo florescente, se esforçaram para oferecer outro testemunho. « Fazemos parte de um centro multicultural. Estamos aqui para mostrar que este não é somente um lugar de antagonismos, mas queremos encorajar a coexistência » afirmou um deles.
A oração das Vésperas começou com o Aleluia a fim de recordar o tempo pascal, que se encerrava nesse dia. No lugar em que os apóstolos estavam reunidos e onde « lhes apareceram línguas como de fogo, que se dividiam e se colocavam sobre cada um deles » (Atos 2,3), cada fiel recebeu uma vela. Assim todos transmitiram, um ao outro, o fogo do Espírito Santo, recordando esse acontecimento. A recitação tradicional do « Pai nosso », na língua materna de cada um, foi momento comovente, que recordou a cada um a universalidade da mensagem cristã e a capacidade da Igreja de Cristo adaptar-se para que cada um possa se compreender.
« O calor e o rumor dos manifestantes poderia ter-me perturbado durante a oração, mas perseverei », disse, sorrindo, m frade no jardim do convento do Pequeno Cenáculo, no qual foi oferecido gostoso refresco, visto que o termômetro chegara aos 37 graus, sem dúvida, obra do fogo do Espírito!
HM
Em sua homilia, o pároco Fr. Feras Hejazin descreveu Pentecostes como « nova Babel ». Ao contrário do episódio bíblico da torre de Babel, quando as pessoas não se compreendiam mais, o Espírito Santo possibilita que as pessoas se reúnam, não obstante a diversidade das línguas. « Pentecostes convida-nos a viver segundo os ensinamentos da Igreja de Cristo: Jesus está conosco e em nós » e acrescentou. « Se formos conscientes da importância das duas principais festas cristãs, Natal e Páscoa, não devemos esquecer Pentecostes: é o dia em que nasce a Igreja, que não tem mais medo e parte em missão para levar a todos a Boa Nova. »
Depois da missa, Frades e paroquianos encontraram-se no salão da Cúria para festejar « o aniversário da Igreja ».
Com boa escolta (kawas e polícia), os Frades dirigiram-se em cortejo ao Cenáculo para as Vésperas solenes. A oração pôde ser feita com calma, não obstante as manifestações de judeus que, no lado de fora, protestassem contra a presença dos Franciscanos. Alguns voluntários, usando casaco amarelo florescente, se esforçaram para oferecer outro testemunho. « Fazemos parte de um centro multicultural. Estamos aqui para mostrar que este não é somente um lugar de antagonismos, mas queremos encorajar a coexistência » afirmou um deles.
A oração das Vésperas começou com o Aleluia a fim de recordar o tempo pascal, que se encerrava nesse dia. No lugar em que os apóstolos estavam reunidos e onde « lhes apareceram línguas como de fogo, que se dividiam e se colocavam sobre cada um deles » (Atos 2,3), cada fiel recebeu uma vela. Assim todos transmitiram, um ao outro, o fogo do Espírito Santo, recordando esse acontecimento. A recitação tradicional do « Pai nosso », na língua materna de cada um, foi momento comovente, que recordou a cada um a universalidade da mensagem cristã e a capacidade da Igreja de Cristo adaptar-se para que cada um possa se compreender.
« O calor e o rumor dos manifestantes poderia ter-me perturbado durante a oração, mas perseverei », disse, sorrindo, m frade no jardim do convento do Pequeno Cenáculo, no qual foi oferecido gostoso refresco, visto que o termômetro chegara aos 37 graus, sem dúvida, obra do fogo do Espírito!
HM